quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Galeria de Fotos - Celebridades Negras













Respectivamente:
-Condoleezza Rice
-Rihanna
-Chris Brown
-Camila Pitanga
-Naomi Campbell

sábado, 18 de outubro de 2008

Momento Filosófico - Para pensar e refletir






De que cor será sentir ?
Hélio de Assis


Afinal
De que cor será sentir ?
Tem uma cor ?
Será vermelho
O ódio ?
Será branca
A paz
Sendo negra
A morte
De que cor
Será a vida ?
Sendo negra a fome
Qual a cor da fartura
Sendo negra a realidade
Qual a cor da ilusão ?
Sendo negra a cor que tinge
Presídios, hospícios
Qual a cor da opressão ?

Viagem pitoresca e histórica ao Brasil

Jean-Baptiste Debret (1768-1848) viveu quinze anos entre os brasileiros. Nesse período retratou
não apenas a paisagem, mas sobretudo a sociedade brasileira, não esquecendo de destacar a forte presença dos escravos. Além disso, foi sua a iniciativa da realização da primeira exposição de arte no Brasil, em 1829.


Voltou à França, em 1831, alegando problemas de saúde, e começou a organizar o primeiro volume de sua Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. Tal obra fez muito sucesso na Europa do século XIX, pois continha um nova ponto de vista que extrapolava a simples visão de um país exótico e interessante apenas por sua história natural. Debret tentou criar uma obra histórica, mostrando com detalhes e minuciosos cuidados a formação - no sentido cultural - do povo e da nação brasileira. Procurou, também, resgatar particularidades do país e do povo, na tentativa de representar e preservar o passado do povo, não se limitando apenas a questões políticas, mas também a religião, cultura e costumes dos homens no Brasil.

Por estas razões, a obra de Debret é considerada grande contribuição para o Brasil, e é freqüentemente analisada por historiadores como uma representação (um tanto quanto realista, apesar de não ser perfeita) do cotidiano e sociedade do Brasil – em especial, da vida no Rio de Janeiro – de meados do século XIX.

Publicada em Paris, entre 1834 e 1839, sob o título Voyage Pittoresque et Historique au Brésil, ou séjour d´un artiste française au Brésil, depuis 1816 jusqu´en en 1831 inclusivement, a obra é composta de 153 pranchas, acompanhadas de textos que complementam cada retrato, como uma legenda.

O vídeo abaixo contém obras de Debret e como fundo musical a música O canto das três raças, de Clara Nunes.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Um pouco da vida de Debret antes de sua pitoresca viagem

Jean-Baptiste Debret, nasceu em Paris, França, no ano de 1768.

Na infância, desfrutou de um ambiente em que o pai, funcionário público, demonstrava grande interesse pela história natural. Este fato sugere uma certa familiaridade de Debret com os debates em torno dessa disciplina, fundamentais para sua experiência futura como "artista-viajante".

Adolescente, Debret frequentou o ateliê de Jacques-Louis David, seu primo, onde conviveu em um ambiente de profundas discussões artísticas e políticas.

Aos 16 anos foi para Roma com seu primo. Nessa temporada na Cidade Eterna, David pintou O juramento dos Horácios (imagem abaixo), quadro exposto no Salão de 1785. Essa tela, ao mostrar o patriotismo e o sacrifício do indivíduo diante das necessidades do Estado, tornou-se o símbolo maior do amor à pátria.

Em 1785, Debret entrou para a Academia Real de Pintura e Escultura da França. E entre 1789 e 1797, em meio ao tumulto revolucionário, seguiu seu aprendizado artístico, adaptando-se as condições políticas da época. Em 1791, aos 23 anos, foi admitido pelo segundo ano consecutivo no curso pra bolsistas em Roma, recebendo o segundo prêmio de pintura com a tela A partida de Régulus para Cartago.


Durante os anos seguintes Debret recebeu muitos prêmios por suas obras de arte, consagrando-se, mais tarde, no âmbito das representações pictóricas dedicadas à glória de Napoleão Bonaparte (1806).